Voltar para a tela anterior.
Os legisladores caxienses avaliam, nesta semana, a proposta de instituir na cidade o Dia do Maçom. O assunto aparece no projeto de lei (PL) 132/2023, que passou em primeira discussão nesta terça-feira (05/12) e voltará a plenário para apreciação final. A autoria da matéria é dos vereadores Alexandre Bortoluz/PP e Lucas Diel/PDT.
Pelo texto, se entrar em vigor como lei, a data será comemorada anualmente em 20 de agosto. Para melhor compreensão, os autores informam que a Maçonaria é uma sociedade discreta, que tem a liberdade como “sacratíssimo direito do homem” e está presente no mundo há muitos séculos. “Não impõe limite à investigação da verdade e é para garantir essa liberdade que exige maior tolerância de todos os seus membros. Não faz distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. É acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, com exceção àquelas que privem o homem da liberdade de consciência e exijam submissão incondicional a seus chefes”, prosseguem Bortoluz e Diel, na exposição de motivos do PL.
Os vereadores acrescentam que a Maçonaria é uma ordem ligada à religiosidade e à espiritualidade e é tolerante com todas as formas de fé, podendo ser aceitas pessoas de todas as religiões. Seus membros acreditam na existência de uma Força Superior que rege o universo chamada de Grande Arquiteto do Universo. “O maçom honra o trabalho honesto e labuta, incessantemente, para unir a espécie humana pelos laços de fraternidade. O maçom honra sua Pátria, exige respeito absoluto à família e não admite a menor ofensa nem a uma nem a outra. Seus adeptos dedicam-se à felicidade de seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque o sentimento de solidariedade é qualidade inata que os faz filhos do Universo e amigos de todos os homens”, explicam os parlamentares, que são maçons.
Eles ainda informam que, em 20 de agosto de 1822, teria o maçom Joaquim Gonçalves Ledo articulado fortemente, dentro da sociedade, no Rio de Janeiro, em contribuição para a independência do Brasil. Uma outra versão, segundo os vereadores, daria conta de que o Grande Oriente do Brasil, a mais antiga Potência Maçônica Brasileira, teria registrado a data comemorativa de sua constituição.