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A presidente da ONG Sem Raça Definida (RSD) utilizou o espaço de Acordo de Lideranças da sessão ordinária desta quinta-feira (07/12) do Legislativo caxiense para relatar os problemas enfrentados pelas Organizações da cidade em relação à proteção animal. A defensora disse que o trabalho que vem sendo realizado em Caxias do Sul é algo que deixa as entidades e protetores de animais independentes exaustos e sem caminho para uma solução diante da problemática: os maus tratos e o abando de animais nas ruas da segunda maior cidade do Rio Grande do Sul.
“A frase na mídia é sempre a mesma. Estamos exaustas. Estamos cheias de dívidas em clínicas, lares temporários, ou seja, abrigos para animais que passaram por maus tratos ou não tem um lar para ficar. Tudo é custeado pelas ONGs”, completou Andressa.
Conforme a defensora dos animais, as dificuldades só não são maiores porque a ONG RSD realiza brechós, rifas e jantares para custear um lar adequado para os animais que sofrem e passam por maus tratos. Entretanto, Andressa lembrou durante espaço na tribuna do Legislativo, que mesmo com as atividades de arrecadação, atualmente, a dívida da entidade com clínicas veterinárias já ultrapassa os R$ 25 mil.
“Esses locais também estão lotados. Para nós o resgate é só o início de uma jornada. Temos hoje, 31 animais em lares temporários e outros 40 internados em clinicas”, finalizou Andressa.
Por fim, Andressa declarou e solicitou a ajuda do poder público já que, segundo ela, são as ONGs que fazem o papel que deveria ser realizado pelo município.