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O vereador Lucas Diel/PDT utilizou o espaço do Grande Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (21/02) para repercutir sobre a matéria “Facções se infiltram no poder local para capturar contratos”, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão), na última segunda-feira (19/02). A reportagem aborda sobre grupos criminosos de São Paulo e Rio de Janeiro que se envolveram na política, visando contratos milionários de coleta de lixo e outros serviços essenciais para a população.
Conforme a publicação, as ações dos criminosos foram detectadas nos últimos anos através de investigações feitas em diversos Estados do país. Diel demonstrou preocupação acerca do fato, pois, conforme ele, o intuito dos traficantes é capturar os contratos dos municípios, via licitações, por exemplo, e obter lucros para lavagem de dinheiro. Com base na matéria, Diel mencionou que as facções paulistas e cariocas estariam investindo em candidaturas de vereadores e prefeitos para garantir as assinaturas desses contratos.
O parlamentar informou que recentemente Caxias do Sul foi vítima de vândalos que incendiaram lixeiras e contêineres e espalharam resíduos pelas ruas para manchar a imagem de empresas que trabalham no segmento de forma correta.
Em apartes, o vereador Clóvis de Oliveira/PRD destacou que foi procurado por trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) para informar sobre a existência de um grupo de criminosos na cidade que estaria se organizando para a terceirização da Codeca e outros setores da prefeitura. O vereador Elisandro Fiuza/REPUBLICANOS elogiou o colega pelo tema abordado na tribuna e frisou a necessidade dos trabalhos de segurança pública para a penalização de vandalismos nas cidades.
Os vereadores Felipe Gremelmaier/MDB, Olmir Cadore/PSDB, Rose Frigeri/PT e Zé Dambrós/PSB enfatizaram que serviços básicos de coleta de lixo, saneamento básico, água e luz não poderiam sair das mãos do poder público. O parlamentar Sandro Fantinel/PL disse ter ouvido uma entrevista com uma autoridade policial, que informou existirem 13 facções criminosas ativas no Rio Grande do Sul. Diante disso, o liberal pediu para que o Judiciário e o Ministério Público investiguem esses grupos.
Assista à entrevista para a TV Câmara Caxias: