A vereadora Estela Balardin/PT utilizou a tribuna no espaço do grande expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (10/04) para repercutir sobre o saneamento básico de Caxias do Sul. De acordo com a petista, o direito é fundamental para toda comunidade, conforme a Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

A parlamentar contou que estão sendo realizadas obras de saneamento básico nos principais pontos da cidade, mas que vários locais se encontrariam de lado. Para ela, tais pontos também precisam de obras, para melhorarem a qualidade aos moradores das regiões mais necessitadas. Ela destacou que toda a sociedade tem o direito de água potável, esgoto encanado nas moradias e bairros, direito à saúde e à dignidade humana.

Estela pediu um olhar mais atento aos bairros que sofrem com a falta do serviço. De acordo com ela, em dias de chuva, ocorre a invasão de esgoto cloacal, mau cheiro, resíduos, animais peçonhentos e possíveis focos da proliferação do mosquito Aedes Aegypti (transmissor do vírus da dengue).

A petista contou que, no Bairro Esplanada, há um terreno privado que foi tomado pelo esgoto, após obras da Prefeitura. Disse que os proprietários do local ainda estão pagando Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), mas não conseguem utilizar o espaço.

Em apartes, o vereador Rafael Bueno/PDT frisou que o atual governo vem realizando um bom trabalho com as obras, mas que falta comunicação do Executivo para que a comunidade entenda que as obras são necessárias. A vereadora Tatiane Frizzo/PSDB ressaltou que o transtorno das obras é temporário, porém o benefício para todos é permanente.

Já o vereador Maurício Scalco/PL explicou que a coleta de esgoto na cidade é de 80%, e, dessa porcentagem, apenas 48,9% têm o tratamento correto. Ele contou que o município está 33% abaixo da média nacional e 44% da média estadual, em termos de tratamento de esgoto. Scalco frisou que o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) tem o dever de atingir o marco de 100% de tratamento até 2033.

Assista à entrevista para a TV Câmara Caxias: