O vereador Sandro Fantinel/PL utilizou a tribuna, no espaço do grande expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (17/04), para repercutir sobre a implementação do sistema online de consultas, nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nas unidades básicas de saúde (UBSs) do município. Ele também abordou sobre a violência doméstica, sofrida por homens.

Conforme ele, em 2021, houve uma reunião pública na Casa, onde propôs ao Executivo que fossem implementadas consultas via online nas unidades, pois, de acordo com ele, vários países já utilizam esse tipo de sistema. Destacou que a iniciativa garante ao cidadão não precisar se deslocar até as unidades para receber o diagnóstico.

Fantinel questionou o motivo da demora do sistema ser implementado. Na sua visão, se existisse uma sala específica para esse tipo de atendimento, os médicos fariam as consultas mais rapidamente, atendendo toda a comunidade e prescrevendo as receitas dos medicamentos. Na avaliação dele, dessa forma, o paciente só precisaria sair de casa para comprar o remédio, sem superlotar as unidades de saúde. Também contou que o sistema de marcar consultas via telefone não está funcionando.

Em apartes, a vereadora Tatiane Frizzo/PSDB salientou que o projeto de consultas online já está no plano do atual governo, mas que outras questões de maior necessidade estão sendo a prioridade. Ela destacou que o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) orienta que o profissional faça uma reavaliação do paciente, para confirmar se a medicação prescrita está fazendo o efeito correto.

O vereador Rafael Bueno/PDT contou que, se o método de telemedicina for implantado, irá prejudicar os idosos, pois a maioria deles tem dificuldades com a tecnologia. Enfatizou que não adianta o Executivo colocar mais médicos se a população não consegue marcar os atendimentos. Os vereadores Adriano Bressan/PP e Felipe Gremelmaier/MDB ressaltaram que é necessário organizar o sistema de marcar consultas.

Outro assunto abordado por Fantinel foi que deveriam existir leis constitucionais e direitos iguais para homens que sofrem violências domésticas. Conforme ele, o número de casos, na cidade, tem aumentado e o Executivo precisa ter um olhar mais atento para o tema.