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A vereadora Daiane Mello tem acompanhado de perto a situação crítica dos moradores que vivem às margens do Arroio Tega, na divisa dos bairros São José e Fátima, em Caxias do Sul. Desde a trágica enchente de maio de 2024, a região vem sofrendo com desmoronamentos que afetam casas e parte da encosta de uma transportadora localizada na subida da Rua Ricieri Pícoli, no bairro São José.
Mesmo antes de assumir o mandato, Daiane já recebia mensagens e acompanhava a realidade dos moradores locais. Desde que tomou posse em janeiro deste ano, reuniu-se com o prefeito Adiló Didomenico para buscar atualizações sobre as ações planejadas pelo Executivo para conter o desbarrancamento.
Na ocasião, o prefeito informou que há estudos em andamento, mas solicitou que a parlamentar intermediasse uma conversa com os proprietários da transportadora, uma vez que o trecho atingido abrange tanto área pública quanto privada, sendo necessário um consenso para viabilizar soluções. Daiane atendeu ao pedido, buscou os empresários e viabilizou o diálogo entre todas as partes envolvidas.
Desde então, a vereadora tem reunido moradores, poder público e direção da empresa para discutir medidas de contenção. Entre as propostas defendidas por Daiane estão a canalização do Arroio Tega e a construção de um muro de contenção na margem da transportadora. Embora a Prefeitura tenha inscrito o projeto em programas do Governo Federal, o pedido de financiamento foi negado. Por isso, a busca por recursos continua.
Paralelamente, o secretário municipal de Obras, Lucas Susin comprometeu-se a dialogar com a direção da empresa para a adoção de medidas paliativas no trecho afetado, com o objetivo de garantir a segurança dos moradores. A população teme que novos desbarrancamentos atinjam as casas localizadas na margem oposta ao arroio, tornando mais grave a situação. Em dias de chuvas intensas, a correnteza do arroio aumenta e compromete a base das residências.
Outro ponto levantado pelos moradores à vereadora é a necessidade de regularização fundiária dos terrenos. Em reunião com integrantes da Secretaria de Urbanismo, foi informado que a regularização está em fase de estudos técnicos e, até o momento, não foi identificada situação de risco, o que permite avançar com a regularização. No entanto, a escritura só poderá ser entregue aos moradores caso a canalização do arroio seja realizada, tornando os processos interdependentes.
Daiane Mello deve realizar, em breve, nova reunião com o Executivo para acompanhar os desdobramentos e reafirma seu compromisso com a busca por recursos para a canalização do arroio, tanto neste ponto quanto em toda a sua extensão. A situação também afeta moradores do bairro Mattioda, que, embora enfrentem problemas semelhantes, já têm a regularização fundiária efetivada.