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Preço indevido em tarifas de energia elétrica da RGE repercute outra vez

Audiência pública sobre o assunto acontecerá no próximo dia 16 de setembro, às 14h, no plenário da Casa


Diante de dezenas de consumidores no Plenário, segurando boletos com valores indevidos de conta de luz, os vereadores reiteraram a necessidade de a Rio Grande Energia (RGE) prestar esclarecimentos. A exemplo do que havia feito ontem, na sessão desta quarta-feira (01), o vereador Renato Nunes/PRB sustentou as críticas já manifestadas e informou que, no próximo dia 16 de setembro, às 14h, no plenário da Câmara, será realizada audiência pública para discutir o assunto. A iniciativa caberá à Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança, da qual é presidente. Adiantou que convidará representantes de órgãos como Judiciário, Ministério Público, Executivo Municipal, Procon, RGE.

Momentos antes, na Sala de Reuniões da Câmara, o diretor-geral do grupo, Luís Henrique Ferreira Pinto, havia admitido ao presidente da Casa, vereador Harty Moisés Paese/PDT, falha humana e no próprio sistema de informática da empresa. Segundo Luís Henrique, os valores incorretos deveram-se a problemas técnicos na medição. Ele prometeu ressarcir os 5,3 mil clientes que já pagaram faturas com esse problema e reimprimir aquelas com valores distorcidos. Informou que a estimativa de casos de boletos com cálculos indevidos ainda é provisória.

Na sessão ordinária, o vereador Elói Frizzo/PSB sugeriu, para a pauta da audiência, levantamento sobre o quanto a RGE já reajustou o valor da tarifa de energia elétrica, desde que assumiu a gestão do serviço, em Caxias do Sul. Acredita que os percentuais também são abusivos. Apontou, ainda, aspectos a respeito de contadores adulterados e ligações irregulares de fiação.

A vereadora Ana Corso/PT parabenizou o colega Nunes pela iniciativa de promover audiência pública. Não podemos admitir falhas de uma empresa privada que visa ao lucro, sobretudo, quando elas atingem pessoas humildes, asseverou.

A parlamentar Geni Peteffi/PMDB subscreveu a posição dos colegas. Afirmou que a RGE não pode cometer equívocos assim. Daniel Guerra/PSDB e Rodrigo Beltrão/PT concordaram com a crítica referente ao valor distorcido das tarifas em discussão.

Guerra, no entanto, divergiu de Geni quanto à forma de cobrança de esclarecimentos à empresa. A parlamentar tinha posição inicial favorável a que se promovesse reunião da Comissão de Direitos Humanos, abertra ao público. Com a confirmação do presidente da referida comissão, Renato Nunes, de que seria audiência pública, o vereador tucano, também membro desse grupo, sustentou preferência por discutir o assunto em público. Então, Geni rebateu dizendo que aprova a decisão de Nunes e da maioria dos membros da comissão. A vereadora peemedebista afirmou, também, que, em momento algum, foi contrária a que se discutisse o assunto com a comunidade.

Enquanto isso, Mauro Pereira/PMDB reconheceu o aumento da demanda de serviços de energia no último ano. Lembrou que, no período, 600 famílias vieram residir em Caxias. Destacou, ainda, ações da RGE nos bairros Vergueiros e Vila-Lobos. Em diversas residências, a empresa instalou lâmpadas que consomem menos energia. Ela também vai adquirir geladeiras econômicas para fins de doação, disse.

01/09/2010 - 21:03
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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