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A Organização Não Governamental Construindo a Igualdade, coordenada pela transsexual Cleonice, foi a representante dos travestis, na reunião que discutiu seus locais de moradia. Eles dizem estarem sendo impedidos de se hospedar em alguns estabelecimentos do gênero na cidade, devido a ação cívil pública movida pelo Ministério Público, que interditou alguns locais.
A vereadora Ana Corso falou que nada pode ser feito em relação à ação cível, cabendo as partes envolvidas se defenderem através de ação judicial que está em andamento. Se dispôs, juntamente com a vereadora Denise Pessôa, presidente da Comissão de Direitos Humanos, a acompanhar a ONG e a advogada Tatiana Fontanella, defensora de uma das envolvidas, para intermediar a devolução de celulares apreendidos na operação, bem como intervir no caso de discriminação,se houver, na negativa de hotéis em hospedar travestis e transsexuais.
A vereadora Ana Corso sugeriu também a saída dos travestis do ponto da rua Dal Canalle, devido às inúmeras reclamações recebidas dos moradores da quadra onde eles se concentram. Sugeriu a transferência para quadra subsequente da rua Dal Canalle, onde se localiza o Conjunto Comercial Alvorada por não ter residências, evitando assim, uma série de transtornos para ambas as partes . Acredita que a perturbação da ordem, com barulho e brigas que vem sendo registradas, só pioram a situação do segmento LGBTT na cidade. Todos merecem respeito, e o direito de um, não pode interferir no do outro.
Nem todos os travestis e transsexuais vivem do comércio do corpo. Para romper com o preconceito, no dia 21/02 será aberta uma exposição de pintura, no espaço cultural da Câmara de Vereadores, com obras da artista e transsexual Juliana.