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A irresponsabilidade da oposição ao Governo Lula na Câmara dos Deputados, ou seja, aqueles que criaram o Fator Previdenciário, como o Deputado Arnaldo Faria de Sá. serão os mesmos responsáveis por mantê-lo e deixar os aposentados e os trabalhadores que irão se aposentar sem nenhuma mudança nas regras atuais do cálculo e reajuste das Aposentadorias.
O intuito da oposição é gerar desgaste ao Governo Lula aprovando os projetos do senador Paulo Paim, que sabidamente o governo tem dito, que da forma que estão. vetará pois defende o cumprimento de um acordo fechado em agosto por representantes do Executivo e de entidades de aposentados e sindicalistas. Na ocasião, foi acertado que os aposentados que recebem acima de um salário mínimo terão reajuste de 2,5% a partir de 2010.
O governo anuncia que vai tentar emplacar o parecer, produzido pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS) na Comissão de Finanças e Tributação. O governo Lula descarta a extinção pura e simples do fator previdenciário sem outra regra menos injusta que a substitua, porque isso traria dificuldades orçamentárias para o governo.
O texto produzido por Pepe Vargas é o avanço possível e responsável, uma vez que garantirá R$ 404 milhões a mais para a Previdência apenas no próximo ano.
O relatório de Pepe propõe tempo mínimo de idade, somado ao tempo de contribuição, para que homens e mulheres se livrem do redutor de aposentadorias.
Pela proposta, elas terão de contribuir 30 anos e ter, no mínimo, 55 anos de idade para não pagar o fator. Já eles, para se livrarem do fator, devem contribuir por 35 anos e ter, no mínimo, 60 anos de idade.
Ou seja, somente quando a soma do tempo de contribuição previdenciária com a idade chegar a 85 (para as mulheres) e 95 (para os homens), o fator previdenciário deixará de existir.
O Deputado Arnaldo Faria de Sá só demonstra seu total desconhecimento sobre o processo legislativo, ele não tem o poder de excluir , por discordância política um parecer que foi protocolado como substitutivo ao projeto de extinção do fator previdenciário, mesmo não sendo votado na Comissão de Finanças e Tributação o texto vai a apreciação do Plenário da Câmara.