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A retomada às críticas ao que chamou de monopólio dos serviços funerários, em Caxias do Sul, foi a tônica do pronunciamento do vereador Maurício Scalco/PL, na sessão ordinária desta quarta-feira (28/02). O parlamentar se opôs à recente decisão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que forçou decreto da Mitra Diocesana. A medida exige que cerimoniais fúnebres sejam feitos exclusivamente pela empresa Formolo e prevê multas para casos de descumprimento.
Scalco reforçou ser católico, mas que não seria possível aceitar a predominância de uma só empresa, o que, nas palavras dele, resulta em custeio maior à população, em momentos de dor. Para ele, o bispado local deveria ser antagonista à ordem da secretaria. O vereador garantiu que, para pessoas de outras cidades, o valor dos serviços chega a ser 30% mais barato em relação ao cobrado para quem é de Caxias.
Enquanto isso, a vereadora Gladis Frizzo/MDB ponderou que as capelas mortuárias deveriam continuar sendo aproveitadas. Lembrou que, geralmente, as pessoas preferem realizar velórios nas próprias comunidades. Na mesma linha, manifestaram-se os vereadores Adriano Bressan/PRD e Ricardo Zanchin/NOVO.