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Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (07/03), a parlamentar Rose Frigeri/PT ocupou a tribuna para denunciar que, apesar do número de sequestros e homicídios terem diminuído no Estado, os feminicídios permaneceram os mesmos. Ela recém assumiu a coordenação da Procuradoria Especial da Mulher (PEM) da Casa. Ressaltou que as condições que resultam nos crimes de feminicídio não recebem a devida atenção e divulgação, o que dificulta que muitas mulheres percebam que estão vivenciando uma relação abusiva.
A petista mencionou a 10ª edição da pesquisa DataSenado, pela qual 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar, provocada por homem. Destacou subnotificação da violência e a impunidade dos agressores são os maiores obstáculos no combate ao problema.
Para Rose, apenas punir os agressores não resolve o problema. Segundo ela, é necessário o investimento em políticas públicas que proporcionem a oportunidade das mulheres se desenvolverem, garantindo com que elas consigam sair dessas situações.
Ainda sobre prevenção, Rose defende a instalação de unidade da Casa da Mulher Brasileira (prevista pelo Governo Federal para ser implantada no Estado), em Caxias do Sul. As casas garantem, no mesmo espaço, acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia, juizado especializado, Ministério Público e Defensoria, prevendo a reinserção das vítimas no mercado de trabalho. Fornece brinquedos para filhos, quando há.
Nos apartes, as vereadoras Estela Balardin/PT e Tatiane Frizzo/PSDB, que também constituem a PEM, reiteraram a necessidade da implementação da Casa da Mulher Brasileira para centralizar os serviços de atendimento às mulheres de toda a comunidade. Lucas Diel/PDT também compartilhou da mesma posição da vereadora, quanto à importância das medidas públicas.
Confira a fala do Grande Expediente