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O projeto de decreto legislativo (PDL) nº 14/2024, que requer a concessão do título de Cidadão Caxiense ao tradicionalista Joacir Hilário Fontana, passou pela primeira discussão, no plenário da Câmara Municipal, nesta terça-feira (23/07). O documento é de autoria do vereador Alexandre Bortoluz (Bortola)/PP, e subscrito por outros oito vereadores: Adriano Bressan/PP, Felipe Gremelmaier/MDB, Gladis Frizzo/PP, Maurício Scalco/PL, Olmir Cadore/PSDB, Ricardo Zanchin/NOVO, Sandro Fantinel/PL e Velocino Uez/PRD. O texto retornará à pauta, em sessão posterior, em segunda discussão e votação.
Essa honraria contempla pessoas natas de outras cidades, mas que adotam Caxias para viverem e prestam relevantes serviços à comunidade.
No histórico sobre o futuro homenageado, os vereadores informam que Tio Ci, como Joacir é conhecido, nasceu em 14 de janeiro de 1967, no Bairro São Simão, na cidade de Criciúma, Santa Catarina. É filho mais novo de Hilário Fontana e Onésia Pereira Fontana, tendo como irmãs mais velhas Janir Fontana e Janice Fontana. Teve contato com a música desde a infância, em razão de seu pai ser gaiteiro e proprietário de um salão de baile (Soc. Rec. 16 de Junho), sempre convivendo com a arte. Ainda em Santa Catarina, foi militar e trabalhou nos setores de contabilidade, comercial e administrativo.
Como tradicionalista, foi um dos idealizadores do 1º Acampamento Farroupilha na Praça do Comércio em Criciúma/SC, o que na época era algo inovador. Estudou acordeom cromático e comprou a única loja de artigos gaúchos da região, a Galpão Crioulo, que existe até hoje. Começou a tocar para as invernadas de danças da 6ª Região Tradicionalista de Santa Catarina e reabriu o salão de baile de seu pai com bailes gaúchos. Participou de grupos musicais, como: Os Campesinos, Os Primanos, Raça Gaúcha, Embalo Gaúcho. Foi proprietário do Grupo Tchê e do Grupo Andanças e primeiro músico de arte gaúcha de Criciúma a ter a honra de fazer parte de um grupo do Rio Grande do Sul, Grupo Chamamento, de Caxias do Sul, encerrando suas participações em baile no começo de 2001.
Em 2001, casou-se com Luciane Claudia Visoná e se mudou para Caxias do Sul, para trabalhar na empresa Consesul. Mas o apelo ao tradicionalismo falou mais forte e, em concordância com sua esposa, em 2002, abriram a loja “Galpão do Tio Ci” em frente à Igreja de São Pelegrino. Daí em diante, gerou um currículo extenso no tradicionalismo gaúcho, ocupando importantes cargos e participando de ações e movimentos em prol dessa importante causa.
Em 2009, foi iniciado na Maçonaria, na Loja Maçônica Nova Esperança, jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil. Na sua jornada maçônica, foi elevado a Companheiro em 2010, e elevado a Mestre em 2012.
De acordo com os vereadores, face aos relevantes serviços prestados ao comércio e ao tradicionalismo gaúcho e caxiense, faz jus ao título de Cidadão Caxiense.