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Injustiça e abusos nas cobranças de pedágios, no Rio Grande Sul, foram fatores apontados pela vereadora Daiane Mello/PL, na sessão ordinária desta quinta-feira (20/02). A parlamentar atentou que o chamado sistema FreeFlow (cobrança eletrônica de pedágio) confunde o cidadão. “Simplesmente, o mecanismo substituiu as cancelas pela cobrança automática, sem transparência e diálogo e só aumentou o custo para quem precisa das rodovias. São 30 dias para notificações, como o pedágio em si, as multas e as perdas de pontos na carteira de motorista. Trata-se de uma farsa do governo de Eduardo Leite, que havia prometido o contrário”, criticou.
Daiane relatou que, na semana passada, a tarifa pelo trajeto entre Caxias do Sul e Porto Alegre custou R$ 48,00, sendo que, no formato anterior, somava R$ 11,90. Acusou aumento de 300%. Citou que, no Senado, existe uma discussão voltada a suspender multas daquele sistema.
O vereador Claudio Libardi/PCdoB contou que, recentemente, só a Serra gaúcha alcançou 250 mil multas. Disse que a Defensoria Pública está fazendo um questionamento judicial das cobranças.
Para o vereador Elói Frizzo/PSB, a melhor alternativa sempre foi a do pedágio comunitário. “Em concessões privadas por 20 anos ou 30 anos, a situação complica. Forma-se uma indústria de multas, um verdadeiro roubo legalizado. Ao mesmo tempo, não há retorno algum em obras e melhorias nas rodovias”, lamentou.
Também compartilharam das preocupações os vereadores Andressa Marques/PCdoB, Edson da Rosa/Republicanos e Sandro Fantinel/PL.