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A 23° Sessão Ordinária foi suspensa algumas vezes, por conta de uma manifestação promovida pelos atletas da Associação de Pais e Amigos do Futebol (APAFUT), contra o corte de verba do Fiesporte. Em resposta à manifestação, a câmara dos vereadores chamou um corresponde do executivo, o, então, secretário de Gestão Estratégica e Finanças do governo compareceu para responder as manifestações; mas não deu uma resposta efetiva a pauta e disse, brevemente, que por conta das enchentes o corte era necessário. Durante a suspensão da sessão o vereador Capitão Ramon declarou: “Parece uma verborragia vazia, falou, falou, e não falou nada... seria razoável trazer o secretário de Esporte e Lazer aqui”.
Na retomada da sessão, o vereador apresentou a requerimento 38/2025, que visa receber respostas do executivo acerca das UBSs que necessitam de recursos oriundos de emendas parlamentares para reformas. O principal ponto foi apontar um equívoco da ex-secretária municipal de saúde, que orientou o parlamentar acerca da necessidade de reforma da UBS São Victor COHAB, sendo que já havia uma emenda de outro parlamentar acerca dessa reforma. “A palavra mais branda a ser utilizada é um equívoco. O secretário precisa ter conhecimento pleno do que acontece dentro do seu gabinete... como pode ter passado informações totalmente equivocadas para este vereador?” - pontuou o parlamentar.
Caso Magnabosco: Tendo em vista a dívida de cerca de 800 milhões do governo de Caxias do Sul, o vereador apontou uma possível solução para o pagamento da dívida do caso, uma parceria público-privada acerca da área da antiga MAESA, visando utilizá-la para movimentar a economia do município e quitar as suas dívidas: “Uma parte seria da empresa e a outra do que a gente quer que construa, o mercado público e a parte cultural. Então seria uma parceria público-privada para viabilizar essa obra. De fato, não traria nenhum custo ao município.” - ressaltou o vereador.
Já no pequeno expediente, o vereador levantou os problemas do ambulatório do Hospital Pompéia, que se encontra em condições precárias de atendimento e alta lotação: “É uma situação que não dá dignidade à pessoa humana. São cidadãos caxienses e de outros municípios, que estão em um estacionamento.” - reiterou o parlamentar. Ao dar direito a palavra a um colega de oposição, o vereador Capitão Ramon destacou que existem pautas que não se distinguem por partidos ou ideologias, e sim para o bem-estar social de toda população: “A saúde não tem partido. Mesmo eu sendo do PL, da direita, ou o senhor do PCdoB, da esquerda, nós queremos uma saúde de qualidade para as pessoas, e o SUS está aí, vamos cuidá-lo. As pessoas precisam de mais atenção.” - declarou o parlamentar.