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A vereadora Andressa Marques/PCdoB denunciou o problema das moradias do Bairro De Zorzi II, que estão interditadas por conta de rachaduras desde a madrugada de 25 de março. Durante o grande expediente da sessão ordinária desta terça-feira (08/04), ela discursou a respeito da necessidade de refazer o laudo, que foi inconclusivo. A comunista explanou sobre o ocorrido na zona leste de Caxias do Sul. Foram descobertas diversas rachaduras em cerca de 10 casas de um condomínio, além de outras moradias, totalizando 18 residências afetadas. O episódio gerou preocupação, e o Corpo de Bombeiros precisou interditar os imóveis, devido ao risco de desabamento.
Com isso, ao menos, 54 pessoas tiveram de sair dos lares imediatamente, sem poder retirar nada de dentro dos espaços. Até mesmo animais de estimação foram deixados para trás, informou Andressa. Por volta das 2h30 da referida data, moradores contaram ter ouvido barulhos estranhos que causaram as fissuras. Os bombeiros, então, bloquearam a área às 3h. A vereadora cobrou ações para que a situação seja resolvida imediatamente, pois os moradores ainda não receberam a permissão para retornar às suas casas.
Conforme a legisladora, o laudo que foi finalizado pela prefeitura causou dúvidas nas famílias por conter dados inconclusivos. Por isso, solicitou ao Ministério Público que seja feito um novo documento, para conseguir acelerar o processo de reforma e recuperação dessas moradias.
Andressa relatou que engenheiros estiveram pelo bairro e analisaram o local. A seu ver, seria muito difícil que as rachaduras tenham acontecido por causa de ações dos moradores, como teria sugerido o prefeito Adiló Didomenico/PSDB. Na opinião da vereadora, manifestações nesse sentido dificultam a realização de um novo laudo e a busca da raiz real do problema.
Em apartes, Calebe Garbin/PP, Claudio Libardi/PCdoB, Daiane Mello/PL e Rafael Bueno/PDT prosseguiram no tema. Daiane apoiou o posicionamento de Andressa, e reconheceu que é necessário que haja uma pressão contra o poder público para que medidas sejam tomadas logo. Garbin ressaltou que a prefeitura ofereceu aos moradores uma estadia no Salão Paroquial das proximidades, mas eles preferiram se abrigar na rua para fazer a pressão contra o órgão responsável pelo seguro dessas casas.