O parlamentar José Abreu Jack/PDT relatou ações do período em que atuou como secretário da Habitação, antes de assumir na Câmara, no início de outubro deste ano. Durante o grande expediente da plenária desta quarta-feira (12/11), o pedetista mencionou conquistas e desafios que a área habitacional enfrenta atualmente no município e agradeceu o apoio do Parlamento enquanto esteve no Executivo.

Uma das iniciativas que implementou na pasta foi o atendimento permanente à população por ordem de chegada, todos os dias, no horário de expediente da prefeitura, onde a unidade funciona. Antes, acontecia nas terças-feiras. “Muitas famílias só têm dinheiro da passagem ou vêm a pé até a Secretaria para solicitar uma melhoria à sua residência. Então, como agendar fica complicado, foi possível viabilizar esse atendimento diário”, esclareceu o pedetista.

Também destacou o envolvimento da pasta na realização da Conferência Municipal da Habitação, para planejar os passos a seguir na área. Citou o programa de escuta ativa intitulado Habitação Ouve e que esteve, num primeiro momento, no bairro Reolon e espera que a proposta tenha continuidade. Ainda mencionou a adoção de um sistema digital para as famílias que almejam a casa própria inscreverem-se junto à Secretaria Municipal da Habitação (SMH). O período de inscrição estaria aberto e, até o momento, segundo o legislador, há 5 mil inscritos.

No que se refere a unidades em andamento, informou que o Minha Casa Minha Vida do Residencial São Gennaro terá mais 440 apartamentos. Há outros equipamentos habitacionais sendo encaminhados via edital, além de mais moradias nos loteamentos Campos da Serra e Victório Trez, dentro de programas específicos. Conforme Jack, famílias da Vila Sapo, no bairro Serrano, estão sendo atendidas.  

O parlamentar citou o Refis, para quem estiver em divida com o município em termos de casa popular e deseja colocar em dia, e elogiou o comprometimento da equipe de servidores da pasta. Em especial, citou quem atua na unidade Cachoeirinha, que ajuda a viabilizar moradias em situações de urgência à comunidade e onde funciona o Banco de Materiais, que auxiliou 358 famílias neste ano.  

Quanto aos desafios, lamentou que uma empresa licitada para construções parou os trabalhos e que nova licitação estaria em andamento. Enquanto isso, as famílias que seriam contempladas acabam tendo de aguardar. “Acredito que em breve será feito o chamamento da próxima empresa porque a gente entende a dor das famílias. É o sonho da casa própria, mas precisamos fazer a coisa certa com o dinheiro público”, esclareceu Jack, em resposta a pergunta da vereadora Estela Balardin/PT diante da demora do processo.

O vereador Hiago Morandi/PL recordou de um projeto no então vereador Maurício Scalco que tratava de um seguro para atender obras e construções abandonadas por empresas que vencem licitações. Jack disse que há esse seguro no município, pois o prefeito Adiló Didomenico/PSD se preocupa com tais questões.

Em aparte, o vereador Zé Dambrós/PSB sugeriu ter um PIX solidário de auxílio à pasta, para que não falte material básico de construção na secretaria quando a população precisar. O socialista defendeu a disponibilidade de kits moradia. Já o liberal Sandro Fantinel concorda com aquisição dos kits, mas entende que deve haver um suporte para a montagem desses kits. A parlamentar Andressa Marques/PCdoB saudou a atuação de Jack, mas disse ter dúvidas sobre a prioridade que o atual governo dá ao segmento habitacional.

Confira matéria da TV Câmara Caxias