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O filme-documentário integraria as festividades de Caxias do Sul neste ano, que incluem os 100 anos de elevação à cidade e da chegada do trem, os 120 anos da municipalização e os 135 anos da imigração italiana. O longa retrataria as influências sociais, econômicas, políticas e culturais que contribuíram no desenvolvimento do município.
Ainda, teria exibição em salas de cinema dos 17 municípios que compõem a região serrana,bem como em veículos de comunicação e exibições gratuitas durante a Festa da Uva 2010.
Para Rodrigo Beltrão/PT, os pedido de vistas de Ana Corso/PT, na Sessão de terça-feira, foi importante para haver um maior debate do Projeto. Comentou a reunião realizada ontem com o Secretário Feldmann, da qual participaram, além dele, Ana Corso/PT, Renato Nunes/PRB e Daniel Guerra/PSDB. Reconhece a importância da produção de um filme sobre Caxias, porém, segundo o vereador, não foram convencidos sobre os moldes do repasse de verbas para o Projeto. A questão não é a idoneidade da iniciativa, mas o critério para liberação dos recursos públicos. Existe uma fila de espera de projetos que tentam conseguir verbas no Financiarte, e que, dessa maneira, parece ter sido desrespeitada. Esse dinheiro sairia do caixa geral da Prefeitura, seria mais coerente que fossem recursos da próprio Secretaria da Cultura.
Para Daniel Guerra/PSDB, o mérito da iniciativa é válido, mas também acredita que a forma como está se tratando o repasse deve ser analisada. Se R$ 100 mil não viabilizam o filme, então não há urgência. A liberação, nesse momento, é prematura.
Para Mauro Pereira/PMDB, os recursos públicos têm o destino fiscalizado. Acredito que o filme será da melhor qualidade, e bastante aproveitável para o município. Salienta que o Projeto foi aprovado pela Rei Rouanet. Confio na competência da equipe da Secretaria da Cultura e nos técnicos federais da Lei Rouanet.
Geni Peteffi/PMDB comentou que, pela matéria, o Município investiria na empreitada 12% do valor total, o que segundo ela explica a não-realização de licitação pública. Além disso, há diversas entidades que participam com investimentos.
Denise Pessôa/PT questionou a origem da verba para custear a divulgação do filme, bem como a obtenção de todo o valor necessário, quase R$ 800 mil, seria viável por parte da produtora. As parcerias entre poder público e iniciativa privada precisam ser cautelosas.
Ana Corso/PT expos que a reivindicação do encontro com Feldmann foi abordar o corte de recursos financeiros para a Associação Caxiense de Teatro (ACAT), cuja justificativa apresentada foi a economia de dinheiro. Lembrou ainda o não repasse de recursos ao carnaval caxiense, que atingiu todas as escolas da liga.
Defendemos a igualdade de oportunidade para todos. Existem produtoras caxienses que nunca receberam incentivos diretos, como esse que é proposto pelo Executivo. Um documentário de Caxias deve ter caxienses na produção.
Para Mauro Pereira, parece que há discriminação com a produtora por ser de Porto Alegre, e não caxiense.
Ari Dallegrave/PMDB acredita que a importância do projeto é unânime entre os Vereadores. Com o repasse dessa verba, o município também terá sua cota na produção. O descontentamento parece mesmo advir da origem da produtora.
Rodrigo Beltrão sugeriu que a Prefeitura utilize 3% da verba de publicidade nesse tipo de iniciativa. É preciso um melhor encaminhamento por parte dom executivo.
Édio Eloi Frizzo/PSB salienta que há demagogia no discurso dos Vereadores petistas, contrários aos moldes do repasse. O ano de 2010 é diferenciado, pelas comemorações relativas à história do município, e uma grande oportunidade para vendermos Caxias do Sul. Um filme como esse ajudaria nesse processo.